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Considerações Finais

           Com a realização deste e-portefólio foi-nos possível compilar todo o “caminho” percorrido nas intervenções pedagógicas, quer em contexto de Educação de Infância quer em 1º Ciclo do Ensino Básico. Sendo que foi a primeira vez que fizemos um portefólio digital, deparámo-nos com algumas dificuldades na construção do mesmo, no entanto também foi possível concluir que “a adopção do suporte digital, possibilitada pela recente evolução tecnológica, apresenta um conjunto alargado de vantagens, sobretudo associadas à facilidade de actualização e de distribuição e à simplicidade de armazenamento e de integração multimédia.” (Afonso, C., Laranjeiro, M. A. & Sousa, J, 2008:3).

            Ao realizarmos o hodierno e-portefólio, apercebemo-nos de todo o nosso desenvolvimento e crescimento enquanto alunas, futuras profissionais da área de educação mas acima de tudo enquanto seres humanos.

         Durante as práticas assentámos o pensamento que temos de valorizar as crianças como os seres potenciadores que são, levá-las a construir o seu conhecimento nunca depreciando a sua inteligência e capacidades. Esta experiência permitiu-nos, igualmente, trabalhar em conjunto, quer com algumas das colegas de curso, com educadores cooperantes, auxiliares de ação educativa, crianças, alguns encarregados de educação e ainda com o restante pessoal da comunidade escolar, o que revelou ser muito gratificante pois o trabalho em equipa é sempre mais recompensador e rico.

            Em suma, as intervenções pedagógicas realizadas em âmbito real, tanto em contexto de Educação de Infância como no 1º Ciclo do Ensino Básico, proporcionaram-nos experiências de enriquecimento para a nossa experiência enquanto futuros profissionais de educação, levando-nos a refletir sobre muitas das nossas ações e ideologias. Para finalizar, todo este percurso levou-nos a acreditar que "é a criança que temos de considerar o bom selvagem, estragando-a, deformando-a, inutilizando-a o menos que nos seja possível, defendendo o seu tesouro de sonho, jogo e criação, a sua espontaneidade e a sua malícia sem maldade, o seu entendimento sem análise e o seu amar do mundo sem a preocupação das sínteses” (Silva, 1989: 9-10).

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